Mundo em transformação
Halder Ramos
Seca no Rio Grande do Sul. Enchente no Norte e Nordeste. Terremotos, erupções vulcânicas, furacões, epidemias, pandemias, crise financeira. O mundo está mudando! No entanto, qual a explicação para a série de catástrofes? Ou melhor, existe explicação? O estudioso do Calendário Maia, André Staehler, garante que sim.
Segundo ele, a Lei do Tempo pode explicar as inúmeras ocorrências catastróficas. “Os recentes fatores naturais fazem do planeta o cenário perfeito para a grande transformação de Gaia”, frisa.
CURSO
O Calendário Maia e a Lei do Tempo serão temas de curso, amanhã, dia 16, das 10 às 18h, no Espaço Violeta. No Calendário Maia, a convergência para o fim da era homo sapiens está programada para dezembro de 2012. “Apesar das catástrofes, nossos lideres não conseguem imaginar um mundo sem indústrias, sem impostos, sem exércitos e sem faturamentos. Será que algum dia veremos um mundo sem contradições? Não podemos deixar morrer rios e acabar os recursos planetários para nos darmos conta de que chegamos ao nada e que o dinheiro não é alimento, é papel”, diz.
FIM DA CIVILIZAÇÃO GLOBAL
Segundo Staehler, a biosfera foi transformada em mercado global e a transformação surgiu do pensamento de que tempo é dinheiro. “Portanto, enquanto o homus industrializados não regressa ao novo tempo - tempo de Gaia - o novo mundo não chega e os eventos calamitosos e catastróficos se transformam no drama vivente da humanidade embriagada”, diz.
O estudioso destaca que a humanidade necessita de líderes visionários, que sejam capazes de parar a indústria e de acomodar a humanidade em uma vida harmônica com a natureza. “O amor deve ser a fonte de consumo global e a arte deve florescer. A terra alimentará todas as bocas e o cosmos nutrirá todas as mentes. Senão dirigimos a embarcação para esse rumo, veremos mais uma civilização desaparecendo. Da mesma maneira que os atlantes, os gregos e os egípcios, a civilização global também poderá deixar de existir”, conclui.
Mais informações sobre o curso: 54.3295.1340 ou 54.9993.0546.
Qual a origem das catástrofes?
Em 2008, uma tragédia natural atingiu Santa Catarina, provocando deslizamentos, inundações, milhares de desabrigados, dias e dias de chuvas torrenciais - um cenário perfeito para o surgimento de enfermidades. No entanto, fica a dúvida: esta é uma catástrofe natural? Criada pela natureza? “Obviamente, não! O quadro é o resultado de uma equação criada pelo homem. Os fatores dessa equação podem ser resumidos pela conduta individualista do ser humano, assim como os dogmas que dominam a mente humana no decorrer da história”, responde o estudioso.
Para Staehler, a crise não é biosférica, mas mental. “Especialistas confirmam que o efeito estufa gerado pela emissão de gases afeta as correntes de ar produzindo suficiente combustível para as catástrofes atmosféricas”, afirma.
Pensamento humano move o
planeta, mas precisa evoluir
Somos sete bilhões de seres humanos, mais do que o dobro do que há 50 anos, cada um recebe uma educação global - televisão, internet, tendências, marketing, noticias, escola - desejando globalmente conquistar seus sonhos individuais: universidade, profissão, veiculo, habitação, família, supermercado, cartão de crédito, vida social. Resultado: cada movimento de cada um dos seres humanos imersos no oceano materialista custa muito caro para a biosfera.
Staehler observa que, quando pensamos na biosfera, sabemos que se trata de uma camada planetária muito sensível, e se refere ao local da manifestação da radiação cósmica e geomagnética através do código genético, o DNA. “Os seres egocentricamente errôneos, conhecidos por seres humanos, são apenas mais uma entre trilhões de espécies que esta união de radiação cósmica + ressonância geomagnética, fluindo através do código genético, cria. Porém, é notável que possuímos a possibilidade de alojar a consciência e evoluir para níveis cada vez mais iluminados, mas é notável também que estamos indo na direção contrária”, avisa.
Fonte: Jornal de Gramado - Sexta-feira, dia 15 de maio de 2009.
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